Os médiuns na Umbanda e em outras correntes, também,Costumam cair ou baquear por três coisas:
a) Excesso de vaidade
b) Ambição pelo dinheiro fácil facultado pelo mau uso da Mediunidade
c) Sexo, ou seja, ligações amorosas nas dependências do terreiro, verificado mesmo, que muitos médiuns dentro do 1º e 2º caso, costumam voltar à linha justa, depois de convenientemente disciplinados pelos seus protetores. Para uns, apenas alguns trancos duros os consertam; para outros, faz-se necessários severos castigos etc, para se reintegrarem e finalmente receberem o perdão, visto terem deixado de lado tanta vaidade oca e prejudicial e tanta ambição pelo dinheiro fácil, “do santo”…
Porém, no 3º caso, o perdão - salvo condições excepcionalíssimas  é difícil, é raro… Quando, por via das condições excepcionais em que aconteceu o erro, alguns têm sido perdoados de conseqüências maiores, mas uma coisa é certa: - geralmente são abandonados pelos seus protetores, isto é “o caboclo, o preto-velho” não volta ao exercício mediúnico com eles - os médiuns que decaíram pelo sensualismo, pelo desrespeito às coisas espirituais de seus Terreiros ou de seus “congás” e, portanto, sagradas…
Não adianta a esses tais “médiuns-decaídos” quererem empurrar teimosamente, nos outros, “o seu caboclo, o seu preto-velho”… 
Uma mancha negra persegue-os, não se apaga ninguém se esquece do caso e, no fundo, ninguém acredita neles e mesmo os de muita boas vontades acabam sempre duvidando de suas “mediunidades, de seus protetores etc”…
Sabemos que a maior regra, a maior força que existe para um médium segurar por toda sua vida terrena a proteção de suas entidades afins, é a sua conduta reta em todos os setores, é a sua MORAL, especialmente no seio familiar…

Allan Kardec - Livro dos Médiuns, fala sobre isso também, de outra forma.
Vejamos:
2ª Estará no esgotamento do fluido a causa da perda da mediunidade?
“Seja qual for a faculdade que o médium possua, ele nada pode sem o c
oncurso simpático dos Espíritos. Quando nada mais obtém, nem sempre é porque lhe falta a faculdade; isso não raro se dá, porque os espíritos não mais “querem, ou podem servir-se dele.”

3ª Que é o que pode causar o abandono de um médium, por parte dos Espíritos?
“O que mais influi para que assim procedam aos bons Espíritos é o uso que o médium faz da sua faculdade. Podemos abandoná-lo, quando dela se serve para coisas frívolas, ou com propósitos ambiciosos; quando se nega a transmitir as nossas palavras, ou os fatos por nós produzidos, aos encarnados que para ele apelam, ou que têm necessidade de ver para se convencerem. Este dom de Deus não é concedido ao médium para seu deleite e, ainda menos, para satisfação de suas ambições, mas para o fim da sua melhora espiritual e para dar a conhecer aos homens a verdade. Se o Espírito verifica que o médium já não corresponde às suas vistas e já não aproveita das instruções nem dos conselhos que “lhe dá, afasta-se, em busca de um protegido mais digno.”

4ª A suspensão da faculdade não implica o afastamento dos Espíritos que habitualmente se comunicam?
“De modo algum. O médium se encontra então na situação de uma pessoa que perdesse temporariamente a vista, a qual, por isso, não deixaria de estar rodeada de seus amigos, embora impossibilitada de vê-los. Pode, portanto, o médium e até mesmo deve continuar a comunicar-se pelo pensamento com seus Espíritos familiares e persuadir-se de que é ouvido. Se for certo que a falta da mediunidade pode privá-lo das comunicações ostensivas com certos Espíritos, também certo é “que não o pode privar das comunicações morais.”

5ª Por que sinal se pode reconhecer a censura nesta interrupção?
“Interrogue o médium a sua consciência e inquira de si mesmo qual o uso que tem feito da sua faculdade, qual o bem que dela tem resultado para os outros, que proveito há tirado dos conselhos que se têm-lhe dado e terá a “resposta.”

 

 

 

 


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