FADIGA MEDIÚNICA
Será a faculdade mediúnica indício de um estado patológico qualquer, ou de um estado simplesmente anômalo?
"Anômalo, às vezes, porém, não patológico; há médiuns de saúde robusta; os doentes o são por outras causas."
2ª O exercício da faculdade mediúnica pode causar fadiga?
"O exercício muito prolongado de qualquer faculdade acarreta fadiga; a mediunidade está no mesmo caso, principalmente a que se aplica aos efeitos físicos, ela necessariamente ocasiona um dispêndio de fluido, que traz a fadiga, mas que se repara pelo repouso."
3ª Pode o exercício da mediunidade ter, de si mesmo, inconveniente, do ponto de vista higiênico, abstração, feita do abuso?
"Há casos em que é prudente, necessária mesmo, a abstenção, ou, pelo menos, o exercício moderado, tudo dependendo do estado físico e moral do médium. Aliás, em geral; o médium o sente e, desde que experimente fadiga, deve abster-se."
4ª Haverá pessoas para quem esse exercício seja mais inconveniente do que para outras?
"Já eu disse que isso depende do estado físico e moral do médium. Há pessoas relativamente às quais se devem evitar todas as causas de sobreexcitação e o exercício da mediunidade é uma delas." (Ns. 188 e 194.)
“Livro dos Médiuns”.
Um dos escolhos da mediunidade é a sua prática com o médium cansado, em decorrência de atividade desordenada, que sobreexcede sua capacidade física.
O esgotamento físico e/ou mental, antecâmara da estafa, de recuperação difícil, debilita as energias do medianeiro, podendo, dependendo de sua resistência moral, torná-lo vítima de Espíritos maldosos.
Tão logo perceba pronunciados sinais de fadiga, além da normal, deve o médium confiar-se a repouso e tratamento, por tempo adequado, para que o refazimento se faça.”
(Livro Mediunidade e Evangelho)
“Como todas as atividades humanas, a faculdade mediúnica não deve ser usada sem ordem e método. Não é aquele que mais se esgota, quem maiores e melhores resultados apresenta, mas, sim, aquele que sabe aproveitar o tempo, trabalhando e repousando.”
(Livro Sessões Práticas e Doutrinárias do Espiritismo – autor Aurélio A. Valente – Editora FEB – págs.143/144)